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Mostrando postagens de 2020

PERMUTA DE ESCALA DE SERVIÇO OU PLANTÃO, SEM ÔNUS PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. CENTRAL DE PERMUTAS.

CENTRAL DE  Trata-se situação corriqueira entre servidores policiais civis de Sergipe, seja agente, seja agente auxiliar, seja delegado, seja escrivão. Ocorre quando um colega precisa se ausentar por algum motivo pessoal, ajusta com outro colega que lhe substitua e depois compensa substituindo-o posteriormente. Isso sem nenhuma despesa para a Administração Pública, bem como sem prejuízo para o trabalho policial. O servidor policial civil ajusta com o colega e comunica a seu superior. Essa prática ocorre mais comumente nas unidades plantonistas. Essa modalidade de permuta não tem previsão legal, mas, quando acordada corretamente, conta com o bom senso da grande maioria de chefes imediatos porque não traz qualquer prejuízo à atividade policial. Além de não atrapalhar o trabalho e não causar qualquer despesa ao erário, essa possibilidade de permuta ajuda na formação de um bom meio ambiente de trabalho, tão necessário para o dia a dia nas unidades policiais civis. SUGESTÃO: passou da hora

GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE QUER EXTINGUIR 50 CARGOS DE AGENTES

No dia de ontem, 17/11, a Secretaria de Estado de Administração (SEAD) formulou despacho (despacho nº 149/2020-SEAD) em processo administrativo (Proc. nº: 1076/2020-CONS.JURIDICA-SEGG) que trata de consulta jurídica sobre a modificação legislativa nos quantitativos de vagas para os cargos efetivos de Delegado e Agente de Polícia Civil.  A SEAD quer criar 20 cargos de Delegado. Como, até 31/12/2021, o governo do Estado não poderá editar leis que aumentem despesas, por conta de uma lei federal, a estratégia é extinguir (deletar) 50 cargos de Agente.  A SEAD informou no referido despacho que a extinção de 50 cargos de Agente resultaria numa redução de despesa de R$ 3.839.040,00 o que viabilizaria a criação de 20 cargos de Delegado cuja despesas é de R$ 3.753.728,00. A SEAD ainda se vangloriou que sobrariam em caixa R$ 85.312,00.  A quem interessa extinguir 50 cargos de Agente e criar 20 cargos de Delegado? A população que não é.  O cargo de Agente de Polícia Civil é o que mais tem atribui

ACHADOS E PERDIDOS: uma sugestão para o atendimento policial civil.

POLICIAIS CIVIS, O QUE DEVEMOS FAZER QUANDO UM(A) CIDADÃO(Ã) VAI ATÉ UMA DELEGACIA SIMPLESMENTE PARA APRESENTAR OBJETOS ENCONTRADOS EM VIA PÚBLICA?  Não há um protocolo para isso, o que leva o policial civil (delegado ou não delegado) a tão somente receber os objetos e deixá-los em alguma gaveta ou armário da unidade policial até que alguém apareça reivindicando a propriedade do bem.  Isso faz com que se acumulem coisas sob uma espécie de custódia informal da delegacia, além de não facilitar a entrega dos objetos aos seus legítimos donos. O que fazer?  A sugestão é registrar um boletim de ocorrência (de fato atípico), tendo como comunicante a pessoa (exibidor) que espontaneamente apresentou os objetos. Além disso, cadastrar os objetos no boletim de ocorrência e expedir um auto de apreensão. Ao final, imprimir 02 vias do BO e tomar a assinatura do comunicante. Uma via das vias deverá ser entregue a ele, a outra deverá ser digitalizada e anexada ao registro do BO.  Essa providência dimin

BUSCA PESSOAL: exercício do poder de polícia de segurança pública.

O FATO  Na noite do último domingo, 1º/11, véspera do feriado, o advogado Antonio Correia Matos fez circular em redes sociais seu desapontamento com uma abordagem policial realizada por uma guarnição de policiais militares a ele, a seu filho, Raimundo Felix Correia Matos, estudante de direito, e a outro colega.  OS ÁUDIOS  No primeiro áudio , o advogado Antonio Correia se dirige ao secretário de Estado da Segurança Pública, de quem tem o número de telefone particular, momentos depois da abordagem policial. Inicialmente, informou ao secretário de Estado que foi abordado no centro da cidade, precisamente, na via pública da rua Lagarto, por uma dupla de policiais militares, sob o comando do sargento Rabelo. Disse que estava em seu veículo, quando o sargento o abordou, pedindo para que parasse. Afirmou que o sargento lhe fez a abordagem, mesmo tendo se identificado como advogado. Ressaltou a fala do sargento que disse que não importava quem ele (Antonio Correia) era, desmerecen

AS NOVAS E ABSURDAS JABOTICABAS DA POLÍCIA CIVIL SERGIPANA. ANÁLISE DO PL Nº 274/2020. VETA BELIVALDO!

Na última quarta-feira, 22, a Assembleia Legislativa de Sergipe aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei nº 274/2020 , encaminhado pelo governo do Estado através da mensagem nº 63/2020. Esse projeto de lei tratou de alterar dispositivos da Lei nº 4.133/1999 (lei orgânica da Polícia Civil do Estado), em especial, normas relativas ao concurso público dos cargos de Agente e Escrivão da Polícia Civil.  Ao contrário de aprimorar as regras de ingresso para essas carreiras típicas de Estado, assim compreendidas pelo próprio governo do Estado quando da autorização para o próximo concurso, prejudica a formação de futuros operadores de Segurança Pública.  Vejamos.  1º. Curso ou cursos de nível superior escolhidos pelo governador de plantão, por decreto.  Pelo projeto de lei, já aprovado e, até o momento da escrita do presente texto, ainda não sancionado, o governador do Estado pode, por decreto, restringir quais cursos, de nível superior, podem ser exigidos para os concursos de Agente e Escriv

NÃO EXISTE POLÍCIA CIENTÍFICA, DECIDIU O STF.

ÓRGÃO AUTÔNOMO DE PERÍCIA CRIMINAL NÃO É CORPORAÇÃO POLICIAL. Somente a Constituição Federal pode criar, modificar ou extinguir órgãos de segurança pública. Assim, somente por Proposta de Emenda Constitucional, com trâmite regular junto ao Congresso Nacional, é possível criar, modificar ou extinguir corporações policiais. A Carta de 88 definiu como órgãos estaduais (e do DF) de segurança pública: a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiro Militar. O rol é taxativo. Sob essa regra, restou pacificado que Estados e DF não podem criar corporação policial que não tenha previsão constitucional, como é o caso das chamadas "Polícias Científicas". Esse entendimento foi mais uma vez pacificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da ADI 2575, havido no dia 24/06/2020. O mérito desse julgamento foi a declaração de inconstitucionalidade de dispositivo da Constituição do Paraná que criou a Polícia Científica como órgão integrante da segurança pública daquele Est

ADVOCACIA PÚBLICA versus HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS

ADVOCACIA PÚBLICA, HONORÁRIOS SUCUMBENCIAIS, SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, DESRESPEITO ÀS REGRAS CONSTITUCIONAIS E A MANUTENÇÃO DO PRIVILÉGIO. Por ANTONIO MORAES servidor policial civil (escrivão) | ex-presidente do SINPOL Sergipe graduado em Direito pela UNIT | graduando em Ciências Sociais pela UFS A advocacia pública é a atividade pública de representação judicial e de consultoria jurídica das respectivas unidades federadas destacada na Constituição Federal como “função essencial à justiça”. Esse mesmo destaque constitucional foi dado ao Ministério Público, à Defensoria Pública e à Advocacia Privada. Esta foi a posição outorgada pelo legislador constituinte, e mantida até os dias atuais, a essas atividades na organização dos poderes da República. Na União, a advocacia pública é função estatal da Advocacia-geral da União (AGU). Nos Estados, no DF e nos Municípios, das respectivas Procuradorias Gerais (PGE’s, PGDF e PGM’s). A advocacia pública nos Municípios como funçã

DESABAFO ...

TRABALHO POLICIAL: DESGOSTO E FRUSTRAÇÃO QUE (INFELIZMENTE) SE RENOVAM A CADA DIA. Hoje, 13 de junho de 2020, assisti, por diversas vezes, o 12º episódio da 4ª temporada do Greg News, com Gregório Duvivier no canal da HBO Brasil no YouTube, sob o título “POLÍCIA”, senti-me representado pela narrativa do vídeo e resolvi desabafar. Fez-me bem. Indico aos colegas policiais que assistam o trecho do vídeo acima. Esta parte nos interessa mais de perto. Ele (o vídeo) é de todo valioso. Em seguida, caso queiram, leiam o textão. Segue o desabafo. --------------------------  Tenho 45 anos de idade, farei 46, em 20/07. Sou formado em Direito, pela Universidade Tiradentes e aprovado no exame da OAB. Hoje, sou aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Sergipe. Fui aprovado para o cargo de escrivão no concurso público de 2001. Ingressei na Polícia Civil de Sergipe em 09 de julho de 2002. Estou prestes a completar 18 anos de profissão. Escriv

COVID-19 versus SEGURANÇA PÚBLICA

Em Sergipe, cresce o número de policiais infectados com o COVID-19. A cada dia, novos caso de policiais contaminados pelo novo coronavírus chegam ao conhecimento da sociedade.  Estima-se que haja um número maior, pois acredita-se que policiais podem estar escondendo sua possível contaminação para não ficarem de fora das escalas extras de plantões e deixar de receber por estes. Segundo informações de policiais que não se identificam para não sofrerem retaliações, não existe Equipamento de Proteção Individual (EPI) sendo distribuído para TODOS. Quando há, são poucas máscaras e álcool 70%. O "KIT EPI" dos policiais deveriam conter: a) protetor facial; b) óculos; c) máscaras e luvas descartáveis; d) álcool 70%; e) aventais descartáveis (para os plantonistas); e, f) papel toalha. Infelizmente, a SSP (PC/PM/BM) e a SEJUC (Policiais Penais) não distribuíram EPI's para todos os servidores policiais. A tendência é a situação se