Vitória da categoria: patrimônio preservado. Mesmo em assembleia esvaziada, categoria disse não à proposta da direção do SINPOL de vender terrenos.
Por Antonio Moraes*
Na noite de ontem, 14/5, terça-feira, no auditório da ACADEPOL, foi realizada a 2ª assembleia geral do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe - SINPOL Sergipe, na pauta informes gerais e propostas de alteração estatutária e de alienação (venda) dos terrenos de propriedade do sindicato.
Dentre os informes, falou-se genericamente sobre a reforma da previdência, sobre um tal empoderamento da polícia através da política, sobre processos judiciais em andamento e sobre o projeto OPC (unificação dos cargos de agente, agente auxiliar e escrivão). Só promessas de reuniões com padrinhos e chefinhos. Nada de mobilizar a categoria. Esta parece estar propositadamente sendo desmobilizada por determinação da cúpula da PC/SSP.
Cerca de 70 policiais civis compareceram, numa prova de que, além de não haver a necessária mobilização para informar a categoria a ocorrência da assembleia, esse horário de início de reuniões não favorece a forte presença dos filiados. Em final de tarde e início de noite, o engarrafamento na região da Acadepol e a necessidade de realizar tarefas pessoais e familiares (buscar filhos nas escolas etc) também não favorecem a forte presença dos filiados.
A assembleia foi finalizada, ainda mais esvaziada, com 47 presentes, onde a maioria (29 a 18) decidiu por não autorizar a direção sindical a vender os terrenos do sindicato. A diretoria, sem apresentar qualquer justificativa, queria se desfazer do patrimônio da categoria. Graças a 29 colegas, que não deixaram a assembleia antes dessa votação, o patrimônio foi preservado.
Comenta-se na “rádio corredor” que o sindicato está falido com despesas maiores que a receita. Sobre isso, a direção sindical nada falou.
A propósito, o subscritor dessa nota não se fez presente à assembleia em razão do péssimo horário para o qual a assembleia foi marcada.
* servidor policial civil ocupante do cargo de escrivão de polícia civil de 1ª classe, lotado na DETUR e ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe.
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