Pular para o conteúdo principal

SOBRE A ‘NOVELA’ DO DESCONTO DO IR NOS VALORES DA RETAE (HORAS EXTRAS MASCARADAS) ...

Resultado de imagem para crise

Corre a informação de que foi um gestou público de carreira, de nome Fábio Dantas (temos um policial civil homônimo, não são a mesma pessoa), percebeu que havia um parecer da PGE de 2017 sem cumprimento. Dantas encaminhou o parecer para o setor pessoal da SSP (a PC não tem setor de pessoal próprio) e para o setor de pessoal da PM, determinando o cumprimento do que dizia o mencionado parecer (descontar o percentual do IR dos valores da RETAE).

Para esse gestor público, pareceres da PGE são determinações, portanto, devem ser cumpridos. Pareceres da PGE deveriam propor, jamais “determinar”.

Parece que o novo secretário de Administração também está aquém de tudo isso é seguiu a orientação do gestor! Foi esse o tema da reunião da Adepol, que o SINPOL somente vai tratar (se é que vai tratar) na assembleia marcada para o próximo dia 06/06.

Houve uma reunião de João Elói, Secretário da SSP com o Comandante da PM. Este argumentou não ser legal a cobrança do IR aos militares, pois o parecer tratava da RETAE paga aos policiais civis, que somente destes fosse descontado o IR.

Katarina Feitoza, Delegada Geral, soube dessa conversa, e, mesmo sem ter sido convidada, entrou na reunião. Foi Katarina Feitoza quem defendeu o não desconto também para os policiais civis, afirmando que a regra da RETAE era a mesma para civis e militares.

Como os agentes penitenciários estão sob a mesma ameaça de desconto do IR nos valores da RETAE, João Elói, Secretário da SSP, determinou que fosse suspensa a cobrança do IR da RETAE e pediu que a Delegada Geral e o Comandante da PM, reunissem-se com o secretário da SEJUC para encontrar argumentos para o não desconto.

ARGUMENTO PARA O NÃO DESCONTO DO IR DOS VALORES DAS RETAE’S:

As leis que criaram as respectivas RETAE’s para a policiais civis, militares e bombeiros militares e para os agentes penitenciários têm mesmo texto e JAMAIS foram questionadas judicialmente. Mesmo que a PGE reconheça que essas leis, na parte que trata das RETAE’s, sejam inconstitucionais, NÃO É POSSÍVEL SUSPENDER ADMINISTRATIVAMENTE A EFICÁCIA DELAS. Somente decisão judicial, ou um decreto do governador do Estado (quem sancionou a lei de sua iniciativa), podem suspender a vigência dessas leis. Dessa forma, basta ordem verbal do governador do Estado para que não sejam feitos os malsinados descontos.

Aracaju, 29 de maio de 2019. 

ANTONIO MORAES
servidor policial civil
escrivão da Polícia Civil de Sergipe
ex-presidente do SINPOL Sergipe

Baixe os pareceres clicando nos respectivos links abaixo.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

DELEGADO, VOSSA EXCELÊNCIA OU VOSSA SENHORIA?

No dia de ontem, 4/3, fomos surpreendidos por uma notícia publicada no Blog do A Fonte, pelo jornalista Josimário Nunes, informando um fato, ocorrido em 26/02/2018, mais para abuso/excesso do que para excêntrico, praticado por um servidor policial civil ocupante do cargo de delegado da Polícia Civil da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na cidade de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte. Segundo a publicação, "Uma advogada teve seu pedido de acesso a um inquérito negado porque o delegado de polícia exigiu ser tratado por "Excelência", em substituição ao pronome de tratamento 'Ilustríssimo' utilizado na petição". O abuso, com aparente intenção denegatória, consubstanciou-se na expedição de um despacho inusitado com o seguinte teor: “Antes de apreciar o pedido, intime-se os causídicos para adequarem a petição aos termos do artigo 3º da Lei nº 12.830/2013, uma vez que a petição não preenche os requisitos formais de endereçamento à

ESCREVENDO CERTO, POR LINHAS TORTAS. Comentário à nova determinação do delegado-geral da Polícia Civil de Sergipe.

Em 26 de dezembro do presente ano, a assessoria do delegado-geral da Polícia Civil de Sergipe, por determinação deste, enviou mensagem, via e-mail funcional, para todos os servidores policiais civis da corporação. ESCREVENDO CERTO … Na mensagem enviada, o delegado-geral, Thiago Leandro Barbosa de Oliveira, escreveu certo ao fixar, embora tardiamente, que: a) os agentes e escrivães, durante os plantões, devem realizar as atividades do serviço policial em sua integralidade, SEM distinção entre cartório, triagem e captura, todos deverão estar aptos para desenvolverem ambas as atividades; b) todos os servidores policiais civis (delegados, agentes e escrivães) devem cumprir todas as determinações e protocolos instituídos pela Superintendência da Polícia Civil; c) todos os servidores policiais civis (delegados, agentes e escrivães) devem estar aptos a utilizar o Procedimento Policial Eletrônico (PPE); d) todos os servidores policiais civis (delegados, agentes e escrivães) devem cumprir os pr

Ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis foi ameaçado durante assembleia sindical.

Em mais de 26 anos de residência em Sergipe, sendo, 21 destes dedicados à Polícia Civil, e, destes 07 dedicados à atividade sindical, ANTONIO MORAES, ex-presidente do SINPOL Sergipe, NUNCA se envolveu em brigas, trocas de ofensas pessoais, bem como, nunca ameaçou ou foi ameaçado por ninguém. As brigas sempre foram decorrentes da luta sindical, nunca decorrentes de rusgas pessoais. NINGUÉM conhece qualquer história a respeito de MORAES de envolvimento em confusões, fuzarcas, bate-bocas etc. Mesmo nos momentos mais tensos do debate sindical, nunca foi ameaçado fisicamente, nunca foi pessoalmente ofendido. Pois bem, na última segunda-feira, 24/07, durante a assembleia geral do SINPOL, realizada em um dos auditórios do Centro de Eventos João Augusto Gama, localizado no bairro Atalaia, nesta capital, MORAES foi ameaçado fisicamente e ofendido moralmente por dois (maus) colegas policiais civis, quais sejam, JOILTON e MARCELO. Os debates durante a assembleia sindical foram acalorados, todavia