O agente de polícia e vice-presidente do SINPOL, José Luís de Carvalho, conhecido como “Zé Luís”, foi flagrado (e fotografado) participando de uma operação policial desenvolvida pelo GOE (Grupo de Operações Especiais). A operação consistiu na recuperação de uma moto roubada, não havendo prisão em flagrante. Ou seja, não havia situação de urgência ou de emergência.
O fato passaria despercebido não estivessem (ou devessem estar) os policiais civis sergipanos em plena mobilização, estabelecida pela categoria na última assembleia realizada em 23/07 pelo sindicato (SINPOL), em que ficou definido que apenas os serviços internos seriam realizados até que o desgoverno pagasse o salário de julho.
Ou seja, se nem o vice-presidente do SINPOL respeita as decisões da assembleia do sindicato, como exigir que a categoria respeite?!
Para piorar a situação, o vice-presidente, descontente com críticas feitas pelo agente Elinaldo, lotado na Deplan Sul e de serviço naquele momento, sacou arma de fogo contra este, ainda proferindo xingamentos e ofensas morais. Tudo testemunhado por outros policiais e filmado pelas câmaras da Quarta Delegacia Metropolitana (tomara que não apaguem ou não se diga que estavam desligadas). Essas informações foram repassadas pelo próprio Elinaldo que registrou Boletim de Ocorrência (clique aqui). Espera-se que seja instaurado o devido procedimento legal para apurar as possíveis práticas dos crimes de 'ameaça' e 'injúria'.
Essa não é a primeira vez que um dirigente da atual direção do SINPOL ameaça com arma de fogo colega por não aceitar críticas.
Em 1º de maio de 2015, o conselheiro fiscal, Jorge Henrique, agente de polícia, ameaçou com arma de fogo Antonio Moraes, escrivão de polícia e ex-presidente do sindicato. Naquele dia, o escrivão flagrou o conselheiro fiscal levando família e amigos para praia com o veículo do sindicato. O escrivão filmou e fotografou tudo.
Nas fotos e filmagem, percebe-se, com clareza, como o conselheiro fiscal ficou transformado ao perceber que estava sendo flagrado. Como dedo em riste, partiu para agredir Moraes, sendo o tempo todo impedido por sua companheira. Chegou até a sacar sua pistola (que pertence ao Estado) contra Moraes. Só não houve uma desgraça porque a companheira do conselheiro impediu e, além disso, ele, por inabilidade, deixou cair a arma de fogo.
Moraes fez registro da ocorrência (boletim de ocorrência - clique aqui), junto à Delegacia, pedindo providências, que até hoje, estranhamente, mais de 02 anos depois, não foram tomadas, vez que nenhum procedimento policial foi instaurado. Nenhum dos possíveis crimes de 'ameaça' e 'malversação de patrimônio de sindicato' foi apurado.
Comentários
Postar um comentário
Participe com críticas, elogios e/ou sugestões.