Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2022

DELEGADOCRACIA SERGIPANA

No dia de hoje, 19/12, terça-feira, o governador eleito de Sergipe, Fábio Mitidiere, apresentou os nomes de seu futuro secretariado. Para surpresa de muitos, dentre os novos secretários, quatro são delegados da polícia civil.  São eles: o eterno secretário da SSP, João Eloi; Danielle Garcia, na secretaria da Mulher; Viviane Pessoa, na SEJUC; e, Cristiano Barreto, no coração do governo do Estado, na Secretaria de Governo. Sinal claro que o uso político midiático do trabalho policial tem um propósito: o poder e seus penduricalhos. Outro sinal evidente de que delegados trabalharão para manter e aumentar seus privilégios em detrimento dos demais servidores policiais do Estado. Rogo sinceramente para estar errado nessa previsão. A história infelizmente diz que não. Oremos. ANTONIO MORAES, investigador | EPC da Polícia Civil do Sergipe

VITÓRIA DA ADEPOL PARA TODOS

Enfim, uma vitória que alcança todos os cargos policiais civis, indistintamente. O conselho superior da PGE deu interpretação extensiva à expressão “tempo de serviço”, inserto na legislação estadual que cuida das regras de promoção dos servidores policiais civis. Isso se deu graças a intervenção da associação dos delegados de polícia de Sergipe (ADEPOL). Antes disso, a PGE, para efeito de contagem do tempo para promoção, somente considerava como “tempo de serviço”, o tempo dentro da classe (hoje, 4 anos). A partir de agora, além da interpretação anterior, a Administração Pública também passará a considerar o “tempo de serviço” em toda a carreira, valendo a interpretação mais benéfica. A ADEPOL conseguiu administrativamente o que foi pleiteado que fosse previsto expressamente na legislação. ATUAIS INTERSTÍCIOS PROMOCIONAIS 16 anos a 20 anos – classe especial 12 anos a 16 anos – primeira classe 08 anos a 12 anos – segunda classe 04 anos a 08 anos – terceira classe 00 anos a 04 anos – c

ELEIÇÃO SINPOL 2022: legitimidade ameaçada.

O Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, por determinação estatutária, realizará eleições na primeira quinzena do próximo mês de julho. Nessa oportunidade, os policiais civis sergipanos, filiados à entidade, poderão escolher novos representantes para compor a sua diretoria e conselho fiscal para o quadriênio 2023/2026. Durante muitos anos, a entidade representou, além dos servidores policiais civis, todos os servidores públicos civis lotados na Secretaria de Estado da Segurança Pública. A atual diretoria do sindicato desembolsou cerca de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para que os servidores da perícia, lotados na Coordenadoria Geral de Perícias (CORGERP) constituíssem seus próprios sindicatos, o que foi feito. Hoje, esses servidores contam com a representação do Sindicato dos Servidores da COGERP (SINCOGERP) e do Sindicato dos Peritos Oficiais de Sergipe (SINPOSE). Todavia, parte significativa dos servidores da perícia sergipana ainda se mantém filiada ao SINPOL. Essa condição lhes

PRECONCEITO DE CLASSE & ABISMO SALARIAL NAS POLÍCIAS.

Texto atualizado em 12/04/2023. O preconceito social , também conhecido por preconceito de classe , consiste em tratar as pessoas de modo diferente somente por causa da sua situação econômica, nível de escolaridade, profissão, acesso a renda e bens de serviço etc. O governo do Estado de Sergipe resiste em valorizar significativamente a base da carreira policial (civil e militar) por puro preconceito de classe. Trata os policiais de modo diferente. Não vê problema em fixar salários justos aos Oficiais e Delegados. O mesmo não ocorre com as Praças e Agentes/Escrivães. Aliás, para estes, o descaso e a falta de reconhecimento e valorização parecem ser propositais. Há uma clara política de invisibilização.  O governo incentiva a propagação do senso comum de que as bases das carreiras policiais não sejam compostas também por autoridades policiais no exercício do poder de polícia. Trata-as como se fossem policiais menores, sem relevância, sem protagonismo na atividade policial. Isso se traduz